5 de jun. de 2013

Das Prateleiras: Equilibrium

Posted by Thaís Colacino On 21:22 0 comentários




















Qual o sentido da vida? Para que ser humano?

Equilibrium não é um filme completamente filosófico, apesar de propor um questionamento. Em um futuro distópico, após uma terceira e devastadora guerra mundial, os humanos abriram mão de seus sentimentos em nome da paz e da existência, sendo obrigados a aplicar uma droga todos os dias para suprimir as emoções. Então uma ramificação da lei foi criada, o Clero Grammaton, cuja única tarefa é procurar e erradicar a real fonte de crueldade entre os humanos: a capacidade de sentir, pois há a crença de que as emoções foram culpadas pelos fracassos das sociedades do passado.


A história centra-se em John Preston (Christian Bale) um clérigo do mais alto escalão. Ele cumpre a missão que tem sem questionar - até por não ter razões alguma para questionar, afinal, não tem sentimentos. Infelizmente, ele tem motivos, que ignora.

Lembrando que Equilibrium também é um filme de muita ação e porrada, para agradar a todos. O Clero inventou uma arte marcial que coloca as armas como extensões da mão (eu não saberia explicar de forma melhor), tornando-os ainda mais mortais.

Mas voltando a história. John encontra os criminosos passionais e, como bom clérigo, vai matando todos. Até ele encontrar Mary O'Brien (Emily Watson), que cria diálogos interessantes com John. Afinal, por que existir se não sentimos? Somente para reprodução? E reproduzir só para continuar a existir?

Apesar dos bons questionamentos e ótimas cenas de luta, o roteiro deixa bastante a desejar na terceira parte. Ainda assim, é um filme muito recomendado. E tem o Sean Bean (Ned Stark/Spoiler ambulante).

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