1 de dez. de 2012

Crítica: A Origem dos Guardiões

Posted by Natália Lins On 20:10 0 comentários



Impossível falar de datas comemorativas e não remeter seu pensamento para toda a opulência em volta desse universo. Mas em toda e qualquer data festiva sempre terá a verdadeira homenagem, a verdadeira razão de ela acontecer. O longa A Origem dos Guardiões veio para resgatar um pouco dessa mensagem, uma produção rica em detalhes, com um visual incrível, cheia de humor, que agrada todas as idades. 

Os bons e velhos conhecidos Papai Noel, Coelho da Páscoa, Fada dos Dentes e Sandman surgem na telona inovadores e cheios de mudanças: O Papai Noel com muitas tatuagens e ar destemido, o Coelho da Páscoa agora mais parece um canguru devido ao seu tamanho, a Fada dos Dentes com suas penas e cheia de charme e o fofo Sandman, que se expressa através de desenhos que surgem em sua cabecinha. 



O universo foi criado pelo escritor William Joyce, já ganhador do Oscar 2012 de Melhor Curta-Metragem em Animação com The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore. O filme é uma releitura de sua franquia de livros Guardians os Childhood. A trama apresenta Jack Frost, personagem folclórico americano que representa o frio e a neve. Ele foi escolhido pelo Homem na Lua para se unir a esses personagens e se tornar um Guardião, para juntos acabarem com o terrível plano de Breu, o Bicho Papão que adora atormentar as criancinhas e que deseja fazer com elas desacreditem desses seres fantásticos. 



Uma trama muito bem amarrada e dirigida com suavidade por Peter Ramsey, iniciante no comando de uma grande produção, mas veterano em Hollywood. Já realizou storyboards (desenhos usados nos filmes para guiar o diretor) para Steven Spielberg (Minority Report), David Fincher (Clube da Luta) e para Spike Jonze (Adaptação). O cineasta mexicano Guillermo del Toro, já conhecido por lançar versões um tanto quanto sombrias sobre a fantasia infantil, assumiu o papel de produtor executivo em A Origem dos Guardiões



Os personagens reinventados são cativantes, cada qual com sua caracterização e motivações, muito bem construídos e bem distribuídos pela película. Uma história que permeia entre o sombrio, o místico, o bom humor e, acima de tudo, como lidar com o medo, uma grande metáfora para as crianças interpretarem o mundo. 

Seria ele Os Vingadores dos pequenos? Assistam para conferir!



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