30 de nov. de 2012

Vs the World: Chobits

Posted by Thaís Colacino On 20:00 1 comentários


Imagine um mundo cheio de robôs com aparência humana e personalidade programável, que fazem tudo que seu computador faz e ainda consegue conversar com você e te acompanhar no "mundo real". A Clamp imaginou e os nomeou de Persocons (Personal Computer), apenas distinguíveis pelas orelhas, onde se guardam os cabos. E no meio desses rôbos, a lenda de que existem alguns, chamados Chobits, que seriam capazes de aprender e, assim, desenvolver uma personalidae própria e ter sentimentos.




 Com esse começo de trama, seguimos Hideki, um jovem que se muda para Tóquio para tentar entrar na famosa Universidade de Tóquio. Ele não tem dinheiro para adquirir um Persocon e por muita sorte, acaba encontrando uma no lixo. Curiosamente, ele não consegue ligá-la até colocar o dedo "lá". Mas espere, esse não é um mangá sobre sexo ou totalmente pervertido, e principalmente isso tem um motivo. 




Eis então que Chii acorda (e recebe esse nome por ser a única coisa que fala). Curioso com o modo de ligar, Hideki procura ajuda em vários locais para desvendar o mistério de Chii, uma vez que ela perdeu toda a memória e ele acredita que ela é uma Chobits. Em meio a tudo isso, a robô parece ter um particular interesse em um livro infantil sobre um coelho, que conta a seguinte história:

A cidade sem ninguém

Nesta cidade não havia ninguém.
Na cidade havia casa e janelas iluminadas.
Mas não havia ninguém nas ruas.
Olhei por uma das janelas tinha uma pessoa...
Mas ela estava com um deles. Olhei dentro de outra casa.
E a pessoa também estava com um deles.
Esta cidade é igual a todas as outras.
É divertido estar com um deles,
Mais divertido do que estar com outra pessoa.
Por isso, ninguém mais sai nas ruas.
Não há ninguém nesta cidade.
Eu farei uma jornada. Irei para outras cidades.
Eu queria que alguém me achasse. Alguém só para mim.
Mas, quando esse alguém só meu passar a gostar só de mim...
Será a hora de nossa separação.
Ainda assim eu quero achar alguém só para mim.
Pensando nisso, eu continuo vagando por outra cidade sem ninguém...

Apesar do tom humorado durante todo o mangá, com situações divertidas e absurdas em que Chii se mete por ser ingênua (como aceitar um emprego de stripper sem saber o que é isso), Chobits faz críticas pesadas ao individualismo, à preferência pela máquina a humanos e à alienação digital, mostrando um homem casando com uma robô e outro fazendo uma personalidade e aparência parecida com a da irmã morta. Isso tudo sem deixar piadinhas sexuais, amor e romance de lado.

1 comentários:

Anime excelente e é bem isso mesmo: uma crítica ao individualismo e ao apego à tecnologia que nos afasta dos contatos com pessoas de verdade. Fora que é muito engraçado também =]

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