A Identidade Bourne (118 min, 2002), é o filme que mudou o jeito como filmes de espiões eram feitos (como a nova fase de 007, mas outros ainda resistem) por mostrar cenas de ação e tramas mais realísticas, sem explosões a torto e a direito e sem pessoas excepcionalmente belas e bem treinadas, com o protagonista saindo incólume de tudo.
Baseada no livro de Robert Ludlum, o filme narra a história de um homem encontrado à deriva por pescadores, dos quais recebe cuidados médicos, que retiram duas balas das costas do homem e um laser do quadril, que mostra o número de um banco. O homem, com amnésia, começa a seguir pistas para recuperar a memória. Descoberto seu nome, Jason Bourne (Matt Damon), ele começa a ser perseguido pela polícia e por assassinos muito bem treinados. Para escapar de tudo, Jason pede ajuda à Marie (Franka Potente, de Corra Lola, Corra), uma garota que ele encontra na embaixada americana.


Um fato interessante é que Bourne rejeita ser assassino, só realmente levando uma arma consigo após ser atacado por outro agente da Treadstone, mesmo tendo a oportunidade de levar alguma três vezes antes. A inteligência e a habilidade de prever os movimentos dos outros agentes - que seriam os mesmos que o dele, ainda que ele não se lembre exatamente - mostra quão bem treinados os agentes são. Mas nem todos são assassinos frios. O Professor (Clive Owen, O Plano Perfeito) demonstra bem isso: sabe que o que faz é errado, que a única coisa que entrega ao mundo é morte e parece se arrepender disso.
O final poderia ser um tanto clichê, se não fosse pelas outras duas parte da trilogia que complementam a história perfeitamente, sem ser somente mais filmes com explosões e corridas sem fim.
Semana que vem tem A Supremacia Bourne.
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