10 de dez. de 2012

Perdidos no Espaço da TV: Glee - Final da Midseason

Posted by Aline Guevara On 23:48 0 comentários

Opa, falha minha. "Thanksgiving" não foi o último episódio da midseason, mas ainda tem outros dois episódios, "Swan Song" e "Glee, Actually".

Atualizado

Glee ao estilo Oppa Gangnam Style
A despeito de todas as incertezas sobre como seria a série depois que vários de seus astros se formaram, a quarta temporada de Glee começou muito bem. Acompanhar o núcleo em NY paralelamente ao grupo da escola em Ohio deu uma nova e interessante dinâmica à série.

(Spoilers)

Chegamos mais uma vez nas Seletivas mas, ao contrário de tudo o que pudemos imaginar, não sabemos se o Glee Club ganhou ou não a sua passagem para concorrer às Regionais. Depois de uma excelente apresentação de Gangnam Style, com direito a solo da Tina e todo mundo dançando bastante, o episódio apresentou um gancho inesperado para a outra semana. Pronto, se Marley já era uma personagem que estava se aprofundando na chatice, agora o ódio pela menina está liberado. Graças a ela (ok, a Kitty também tem culpa, mas estupidez e ingenuidade também tem limite) o Glee Club perde pela primeira vez na história as Seletivas e agora não tem nem lugar para treinar. Tudo para fazer a alegria da Sue e suas tiradas maravilhosas. Foi muito bom ela imaginando a desgraça futura dos alunos, especialmente o Artie doando as pernas para a ciência.  

Glease!
Uma das melhores situações da temporada foi a realização da espetáculo Grease (realmente o filme merecia a homenagem), com ótimas interpretações nas músicas e um momento bem bacana em You're The One That I Want, em que Rachel lembra quando cantou  a canção com Finn lá na primeira temporada. Outra coisa boa em Glee está sendo a inclusão e o desenvolvimento da história de Ryder. O ganhador do The Glee Projet deste ano não está devendo nada para os outros atores, inclusive está se sobressaindo entre eles. Também foi bem bonita a reunião dos veteranos Quinn, Puck, Mercedes, Santana, Mike e Finn  durante o feriado de Ação de Graças cantando Home/Homeward Bound, de Phillip Phillips/Simon e Garfunkel. 

Enquanto isso, o núcleo de NY está se tornando cada vez mais divertido. As interações de Rachel e Kurt com a Miss (bitch) July e a doce Isabelle estão ótimas. Assim como o relacionamento de Rachel com Brody. Merecidíssima a chamada que ele deu nela para deixar de agir como uma garota do ensino médio e se comportar como adulta, levando os dois a uma relação mais madura. E permitir uma cena com os personagens se divertindo ao som de Let's Have a Kiki/Turkey Lurkey Time (Scissor Sisters/Promisses, Promisses) foi excelente.


Ainda estou indecisa em relação à "nova Rachel". O drama de Marley, o medo irracional de engordar como a mãe e a decisão de recorrer a laxantes e vômitos induzidos, é bem abordado, mas a garota é tão ingênua (para não usar outro termo) que chega a ser absurdo. Achar que engordou quilos da noite para o dia quando somente UMA roupa está apertada enquanto todas as outras estão normais é bem estúpido. Mas vamos ver como os roteiristas ainda vão desenvolver a história dela.

Não é legal comparar, mas já que fizeram isso no primeiro episódio, vou tomar a liberdade de fazer o mesmo. Enquanto Marley se mostra essa garota extremamente insegura e burra, Rachel sempre foi decidida e lutou pelo que acreditava, mesmo quando todos estavam contra ela. Em "Swan Song" ela conta que sabe que não tem uma beleza tradicional, que nunca vai desfilar, curar o câncer ou escrever um grande romance (ou mesmo ser muito querida, já que muitos não gostam da personagem por ser irritante). Ela sabe que seu talento é cantar, e ter um palco para soltar a sua voz é o bastante para ela brilhar. E ela brilha. 




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