10 de mar. de 2012

Crítica: John Carter - Entre Dois Mundos

Posted by Janaína do Amaral On 23:43 0 comentários



Baseado no romance Uma Princesa de Marte, do mesmo criador de Tarzan, Edgard Rice Borroughs. O filme John Carter - Entre Dois Mundos,  finalmente chega às telonas. A primeira tentativa de levar o enredo aos cinemas foi na década de 30, a Disney aposta alto neste filme, por ser o primeiro da Pixar estrelado por atores de carne e osso, além de retratar a história de um personagem desconhecido do grande público.

Andrew Stanton foi o escolhido para levar a trama para o cinema, sem experiência em filmes com atores reais, mas com obras memoráveis no currículo, como Wall-E e Procurando Nemo. Ele aceitou o desafio de recriar Barsoom, conhecido por nós terráqueos como Marte, numa história que mescla o outro mundo com uma produção de época aqui na Terra. Os dois cenários são bem diferentes entre si, mas o impacto visual não é problema em John Carter.

Como já deu pra entender, o filme conta a aventura de John Carter (interpretado por Taylor Kitsch, o Gambit de X-Men Origens: Wolverine), um capitão do exército sulista durante a Guerra de Secessão. Carter é transportado acidentalmente para Marte, após causar um conflito na corporação. Lá ele conhece uma comunidade alienígena e se apaixona pela princesa e luta para livrá-la de um casamento arranjado. Tá, o roteiro tem seus clichês, mas a trama é um pouco mais complexa que outras produções do gênero e o espectador tem que acompanhar algumas reviravoltas nas conspirações do enredo.

A sensibilidade do diretor é evidente em seus filmes mais famosos. John Carter é impetuoso, nervoso, antipático, insensível. Conforme a trama avança, isso vai sendo trabalhado. Como um tradicional filme Disney, uma jornada do herói padrão. Ainda assim é a prova que a Disney foi capaz de arriscar, milhões de dólares foram gastos numa produção que, apesar de bem feita, pode não fazer sucesso pela falta de apelo junto ao público.




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