16 de jan. de 2012

Perdidos no Espaço da TV: Dead Like Me

Posted by Thaís Colacino On 21:33 0 comentários

Georgia Lass – mais conhecida por George – acha a vida um porre. No primeiro dia de um trabalho que custou para conseguir, ela é morta... Por uma privada vinda do céu! Ok, um assento sanitário que caiu de uma estação espacial, mas é a mesma coisa. É assim que começa a divertida Dead Like Me, uma série de 2003 eu teve apenas duas temporadas. Por que falar de uma série que já foi cancelada? Porque ela é divertida e um pouco desconhecida, e merece ser revista.

A trama, que começa com a morte de George, se revela bem peculiar: ela agora é recrutada pra ser uma ceifadora de almas. Basicamente, ela tem que tocar e recolher as almas antes que as pessoas morram, para não ter danos no posterior. Para essa tarefa, ela conhece outros ceifadores, que têm o líder Rube, que todos os dias de manhã distribui post-its com nome, horário e local da morte.

George descobre que morrer não alterou muito sua vida – ela continua tendo que trabalhar pra pagar contas, continua tendo desilusões amorosas e continua com 20 anos, apesar de que a aparência teve que ser modificada, para os familiares não a reconhecerem.
Os ceifadores

O legal da história é que há desenvolvimento dos personagens e uma mistura divertida de drama e humor negro, tratando a morte de forma muitas vezes ridícula. Os ceifadores são pessoas que deixaram assuntos pendentes ou têm que aprender algo, e todos são um pouco surtados. Por praticamente não ter saído da adolescência, George se apega à Rube, que vira algo como uma figura paterna.

Outro ponto interessante é a família da falecida. Reggie, irmã de George e pré-adolescente, subitamente começa a sentir fascinação pela morte, fazendo até um templo para a irmã – que consiste em vários assentos sanitários pendurados em uma árvore-, que ela adorava e na qual se espelhava. Tal situação preocupa muito (e quem não acharia estranho?) a mãe, Joy, que diferente do nome, não parece nunca feliz, e é um tanto controladora. Ela não sabe como lidar com a filha restante, com o marido omisso e com a perda da filha, que, além de tudo, acredita ver (e vê mesmo) George rondando a casa.

Uma série divertida e que teve um final (algo raro), Dead Like Me mostra que a morte pode ser um novo recomeço. Merece ser conferida!


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