6 de mai. de 2013

Lista da semana: Músicas marcantes do Legião Urbana

Posted by Aline Guevara On 12:08 0 comentários


O Legião Urbana é umas das bandas brasileiras mais famosas de todos os tempos e consequentemente é importantíssima para o cenário musical de rock no Brasil. Mas essas informações certamente não traduzem o quão marcantes as músicas da banda são, especialmente para as gerações nascidas a partir dos anos 70. Quem não se emociona com Pais e Filhos? Quem não decorou a letra enorme de Faroeste Caboclo? Quem até hoje canta Será no karaokê? 

Com o lançamento de Somos Tão Jovens nos cinemas, a nostalgia está ainda mais forte. Confira algumas das músicas mais marcantes do Legião ao longo de seus nove discos inéditos:


É com um disco homônimo à banda, o Legião Urbana, que a banda de Brasília despontou no mercado musical. O que Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá faziam não era um rock sorridente como o Brasil estava acostumado na época. As letras eram críticas e contestadoras, bastante intensas como Será e Geração Coca-Cola.

Será - Legião Urbana (1985)



Geração Coca-Cola - Legião Urbana




Depois do intenso primeiro álbum, o Legião voltou para o segundo disco Dois mais simples. São menos guitarras e mais violões, menos volume e velocidade, mais arranjos. É dele que saíram algumas das canções mais famosas do grupo, como Tempo Perdido, Índios e Eduardo e Mônica

Tempo Perdido - Dois (1986)



Índios - Dois



Eduardo e Mônica - Dois





O Legião retorna às origens e ao clima do primeiro álbum com Que país é esse?. Refletindo a dificuldade de estabilização política da época, as letras trazem mais agressividade à já usual crítica de Renato Russo ao panorama político brasileiro, como na música que dá nome ao disco e também na crítica social de Faroeste Caboclo.

Que país é esse? - Que país é esse? (1987)



Faroeste Caboclo - Que país é esse?





As Quatro Estações é o quarto álbum do Legião Urbana e retrata um dos períodos mais criativos da banda. Canções populares, mas que ao mesmo tempo não deixam de lado o tom poético e o rebuscamento lírico, como Pais e Filhos e Monte Castelo, integram o disco.


Pais e Filhos - As Quatro Estações (1989)


Monte Castelo - As Quatro Estações 





O quinto disco V demonstra com a grafia romana o gosto de Renato Russo com a estética medieval. Apesar de não ser tão contestador, a crítica política é acentuada em suas letras, como O Teatro dos Vampiros, que define o que foi o auge da era Collor. A tristeza e depressão de Renato já era perceptível, como podemos perceber em Vento no Litoral, afinal, um ano antes ele havia descoberto que era portador de HIV.

O Teatro dos Vampiros - V (1991)



Vento no Litoral - V





Renato Russo estava livre da dependência química que levou ao fim abrupto da turnê do álbum V. Para o próximo CD inédito (antes, em 1992, haviam lançado a coletânia de músicas gravadas ao vivo Músicas para Acampamentos), O Descobrimento do Brasil, o final do período Collor e a nova condição do vocalista foram grandes influências nas músicas, como em Vinte e Nove, na qual Renato exorciza de vez a sua relação com as drogas.

Vinte e Nove - O Descobrimento do Brasil (1994)





O oitavo álbum do Legião, A Tempestade, foi um trabalho difícil de ser realizado. A saúde de Renato Russo já estava bem debilitada, então o músico não passava muito tempo nos estúdios com os companheiros e geralmente o primeiro take de gravação era o que valia para não sobrecarregar a voz de Renato. As suas letras já demonstravam um pessimismo, muitas abordando a solidão e a tristeza, como Dezesseis.

Dezesseis - A Tempestade (1996)




Lançado um ano após a morte de Renato Russo,  o nono álbum da banda reúne algumas das canções que ficaram de fora A Tempestade. Já no clima de nostalgia e despedida foram inseridas também algumas músicas antigas já conhecidas do público fiel do Legião mas que não haviam ganhado espaço em nenhum dos discos anteriores como Marcianos Invadem a Terra e Dado Viciado.

Dado Viciado - Uma Outra Estação (1997)




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