25 de abr. de 2013

Era uma vez: Orgulho e Preconceito

Posted by Thaís Colacino On 22:11 0 comentários

A obra-prima de Jane Austen, Orgulho e Preconceito tem uma história conhecida e precursora de muitas outras, levando protagonistas a se odiarem inicialmente para depois superarem as diferenças e se apaixonarem. Pois então, qual a diferença do livro e do filme de 2005?

Não muita, para falar a verdade. A história ainda segue Elizabeth Bennett, sua família e o relacionamento com Mr. Darcy. Para quem ainda não conhece, a sinopse:

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, é uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor. No entanto é também um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

A narrativa do livro é leve e, na edição comentada (em inglês), muito esclarecedora. Costumes da época e tradições são esclarecidas, como o fato do pai de Elizabeth ter que se apresentar ao Sr. Bingley antes das garotas poderem ser apresentadas, os bailes e danças e seus costumes, o fato de que negar uma dança a alguém significa que a pessoa não iria mais dançar a noite toda - o que explica porque Elizabeth teve que dançar com o chatíssimo Sr. Collins, para poder depois entrar em uma disputa intelectual com Mr. Darcy na dança seguinte.

Para quem quer a história completa, narrando o que aconteceu com as outras irmãs e aspectos mais aprofundados da história, como toda a trajetória de Lydia com os soldados e outros pequenos detalhes, os elogios e histórias da empregada de Mr. Darcy à ele e como isso ajudou a alterar a percepção de Elizabeth, o livro é um prato cheio. Mas o filme Orgulho e Preconceito traduz com perfeição cada página. O recomendado é, portanto, os dois!

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