21 de jan. de 2013

Perdidos no Espaço da TV: Banshee - Primeiras Impressões

Posted by Thaís Colacino On 22:08 1 comentários




Banshee é uma série sobre um cara (não nomeado) que acabou de sair da prisão. Logo ele vai tirar satisfação com um cabelereiro que tem o endereço de alguém, é perseguido por outro homem de terno e arranja uma moto e vai para a cidade Banshee. Lá ele aparece no quintal de uma mulher, conhecida do passado e acaba num bar. Por certos motivos, ele consegue virar o xerife da cidade, enquanto tem que lidar com o empresário corrupto do local que manda em tudo, vai ter que dar um jeito de manter-se escondido de quem o quer morto.

Protagonista genérico sem nome
A primeira meia hora do episódio piloto é um martírio: o protagonista resolve falar só depois de passados uns vinte minutos, a trilha sonora, apesar de muito boa, não conecta bem com as cenas e não passa nenhum sentimento fora "o cara boa pinta malvado que gosta de rock e moto" (mais genérico, impossível). Ninguém que o conhece pergunta o nome dele (ok, é um recurso para manter a identidade dele em segredo, mas não faz sentido quando é óbvio o que vai acontecer) e o cara que o persegue inicialmente tinha um tiro limpo para matá-lo, mas não o faz, vai saber por quê.


O fabuloso Job
Já em Banshee, a trama fica mais interessante. Somos apresentados à Kai Proctor, o empresário que tem a cidade toda no bolso e que nem o prefeito consegue conter, por isso chamou um forasteiro para ser xerife (sim, é uma cidade minúscula e amish). Proctor provavelmente irá se desenvolver em um ótimo personagem se a série abordar os motivos que o levaram a ser o que é.

Em carisma, só dois personagens se destacam: Sugar Bates, dono de um bar e amigo imediato do protagonista, e Job, o cabelereiro-hacker-falsário que deveria ter uma série própria ou ter essa focada nele. Por quê? Porque ele se veste esquisitamente na moda, tem cabelos e maquiagens, é um hacker, falsário e, principalmente, por ter tido a melhor cena do episódio piloto:





A série tem o dedo de Alan Ball, criador de True Blood, então é de se esperar muito sexo e violência. Ah espere, o episódio piloto teve um pouco disso sim. Se seguir o mesmo caminho de TB e ir decaindo ao longo dos anos (se tiver mais que os 10 episódios encomendados), é melhor passar essa série.

Banshee pode ser uma série interessante, dependendo de como for trabalhada. Há duas ameaças para o protagonista, além do reatamento do romance que eventualmente irá acontecer, o possível descobrimento de uma paternidade e um embate contra Proctor. Parece um filme de ação transformado em série.

1 comentários:

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