Ele arquitetou a queda do morcego, quebrou o Cavaleiro das Trevas ferindo sua coluna, afetando-o em corpo e espírito de luta. Bane em sua origem é um vilão inteligente e forte, um ótimo estrategista e combatente feroz. Criado para saga "A queda do Morcego", Bane se mostrou um desafio para todas as capacidades do Homem-Morcego, mas a saga passou e infelizmente os roteiristas que vieram depois o trataram apenas como um monte de músculos ambulante, muito distante do homem que foi capaz de vencer Batman.
Pouco conhecido fora dos quadrinhos, Bane volta ser destaque como vilão de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge". Esperamos que retorne ao vilão inteligente que foi um dia, e para saber de onde veio o homem que destruiu Batman nos quadrinhos, vamos recontar sua origem, que foi mostrada em 1994 na saga "A Vingança de Bane".
Há muitos anos houve uma tentativa de golpe na república caribenha de Santa Prisca. A rebeldia foi esmagada pela mão de ferro dos generais e os "subversivos" foram removidos e levados a Pietra Dura, prisão de onde não havia volta. Entre os condenados havia uma gestante e, pelas leis daquela ilha, a criança em seu ventre seria condenada pelos crimes dos pais. E veio ao mundo Bane, um bebê condenado à prisão perpétua. A criança e a mãe ficaram sob os cuidados da enfermaria da prisão e enquanto a criança crescia sua mãe definhava.
Seis anos de cárcere levaram a mãe de Bane à morte e a ela negaram até um funeral cristão: o corpo foi arremessado de um penhasco para o mar onde serviu de alimento a tubarões. O menino também foi entregue a outros tubarões: sem a mãe, o diretor suspendeu sua custódia na enfermaria e o enviou a ala geral.
Em sua primeira noite quase foi molestado, mas outro detento interveio no meio da briga com o agressor e Bane caiu do segundo andar da ala dos detentos, entrando em coma. Em seus sonhos, pra sobreviver ele tinha que vencer o medo que vinha pra ele na forma de um grande morcego. Um mês depois ele acordou, improvisou uma faca e matou seu agressor.
O diretor, querendo usá-lo de exemplo, o enviou a "Cavidad oscura". A Cavidad era um poço usado como soltaria e a cada noite na maré cheia ele ficava abaixo do nível do mar e a água invadia, trazia peixes que Bane pescava sem instrumentos, mas também o fazia lutar por sua vida. De dia para manter sua sanidade naqueles poucos metros quadrados valia-se de técnicas de meditação nascidas da monotonia. Dez anos ele viveu ali, humilhando o diretor ao recusar-se a morrer. Foi solto da Cavidad na esperança que outro detento o matasse, mas nesse ponto ele já havia virado uma lenda.
Em sua primeira noite quase foi molestado, mas outro detento interveio no meio da briga com o agressor e Bane caiu do segundo andar da ala dos detentos, entrando em coma. Em seus sonhos, pra sobreviver ele tinha que vencer o medo que vinha pra ele na forma de um grande morcego. Um mês depois ele acordou, improvisou uma faca e matou seu agressor.
O diretor, querendo usá-lo de exemplo, o enviou a "Cavidad oscura". A Cavidad era um poço usado como soltaria e a cada noite na maré cheia ele ficava abaixo do nível do mar e a água invadia, trazia peixes que Bane pescava sem instrumentos, mas também o fazia lutar por sua vida. De dia para manter sua sanidade naqueles poucos metros quadrados valia-se de técnicas de meditação nascidas da monotonia. Dez anos ele viveu ali, humilhando o diretor ao recusar-se a morrer. Foi solto da Cavidad na esperança que outro detento o matasse, mas nesse ponto ele já havia virado uma lenda.
Muitos quiseram servi-lo, entre eles Trogg, que havia salvo de ser molestado quando criança e o americano chamado Pássaro. Pássaro contou sobre a maior cidade do mundo, Gotham City, e alimentou seus sonhos. Bane quis descobrir mais sobre o mundo e este chegou a ele através de livros após Pássaro o ensinar a ler. Enquanto os presos contrabandeavam cigarros e drogas para a prisão, Bane usava a rede de tráfico para adquirir livros, centenas de tomos sobre qualquer assunto.
Seu reinado em Pietra Dura era desafiado sempre e ele lutava e matava para mantê-lo.
Bane aprimorou mente e corpo: fazia mil flexões por dia, mil barras e em vez de dormir meditava por quatro horas. Todas as noites pedia para Pássaro falar da "maior cidade do mundo", mas foi quando ele contou sobre Batman que houve uma mudança nele, era o grande morcego de seus sonhos, aquele que ele deveria derrotar.
Entre esses tempos, estranhos vieram à prisão, criaram um laboratório e usaram os presos como mão de obra e principalmente cobaia. Cinco homens já haviam morrido no experimento e o diretor arranjara para Bane ser o sexto. Injetaram nele variações de fórmulas de um super esteroide chamado “Veneno” e Bane triunfou sobre as drogas. Outro detento aliado de bane, Zumbi, trabalhou no laboratório e conseguiu uma amostra do composto.
Então vieram as cirurgias: colocaram implantes no crânio e agora ele podia administrar a droga diretamente no cérebro. Para Bane aquele foi seu último passo em Pietra Dura. Bane contou para Zumbi seu plano, que era bem simples: só precisava morrer.
Bane diminuiu seus sinais vitais a ponto de ser dado como morto, então repetiu o trajeto de sua mãe e foi arremessado aos tubarões, mas ele sobreviveu à queda e a luta contra os predadores. Estava livre pela primeira vez, mas mesmo assim voltou a Pietra Dura. Voltou por seus amigos, se esgueirou até a sala do diretor e o usou como refém para conseguir um helicóptero que tirasse ele e seus amigos da prisão. E assim ele escapou, rumando para Gotham City, onde finalmente enfrentaria e derrotaria seu próprio medo na forma de um morcego, o próprio Batman.
Mais sobre o Morcego:
VS the world: Batman - A Queda do Morcego
Radio Gaga: O som de Hans Zimmer
Das Prateleiras: Batman Begins & The Dark Knight
Crítica: Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge - The Dark Knight Rises
0 comentários:
Postar um comentário