22 de jun. de 2012

Head Shot: Vingança da Arlequina

Posted by Thaís Colacino On 13:03 0 comentários


Batman: Arkham City foi um dos melhores (se não o melhor dos) jogos lançados no ano passado. Apesar do modo história acabar muito rápido, os produtores lançaram diversos DLCs para ganhar mais dinheiro diversificar o jogo e dar uma experiência mais completa do universo de Batman. Ao lançarem a edição comemorativa "Jogo do Ano", juntaram todas as DLCs (Mulher-Gato [jogo e desafios], desafios do Robin, do Asa Noturna [destaque para a mansão Wayne], mais três mapas de desafio para todos [que incluem a bat-caverna], um conjunto com 10 skins e o filme Batman: Ano Um) e lançaram uma fase especial: a Vingança da Arlequina (Harley Quinn's Revenge).


Duas semanas após os acontecimentos finais de Batman: Arkham City, a polícia de Gotham City está transferindo os presos, mas encontra resistência na parte da siderúrgica, onde o Coringa ficava. Uma emboscada é armada por uma ressentida Arlequina e Batman entra pra resolver as coisas, mas desaparece. Dois dias depois, Robin (Tim Drake) vai investigar e tentar resgatar o morcego (e se você ainda não sabe o que aconteceu você vive em uma caverna?, há spoilers do jogo original neste texto - mas não da extensão).

 Payback's a bitch

A Vingança da Arlequina começa com o jogador controlando Robin e se infiltrando na Siderúrgica. Para aqueles que jogaram os desafios com ele, fica mais fácil, já que alguns gadgets são diferentes (como o lançador de cabo: Batman puxa as coisas, Robin se atira nelas). Quando ele encontra o cinto de utilidades do Batman, começamos a jogar com o morcego e vemos o que aconteceu e porque ele desapareceu.

Você não achou que ia ser fácil, Cérebro de Morcego?

Arlequina surtou de vez: o amor da vida dela, Coringa, supostamente morreu. Ela está sozinha e supostamente grávida, dentro de Arkham City, e só quer duas coisas: ser deixada em paz e vingança. Ela contratou capangas, alterou o uniforme deles e o próprio visual: agora é praticamente todo preto, assim como suas madeixas, e com pouco vermelho, com um véu cobrindo o rosto e um colar com a letra J (Joker). Não esquecendo a nova arma dela, que parece um dragão atirando fogos de artíficio pela boca.


A loucura dela é mostrada em proporções um tanto quanto absurdas, seja nos monumentos que ergueu para o amado, nos desenhos e palavras "doces" jurando vingança ou desejosas de voltarem a ficar juntos. Lembra dos robôs de Wonder City? Eles foram repaguinados e agora tem a cara do Coringa. As tvs com corpo de Coringa que o mesmo utilizava para falar com o Batman? Estão em todos os lugares, rindo ou repetindo a frase "Você me deixou para morrer". Milhares de pôsteres espalhados com o rosto dele, ou frases de "Coringa para sempre". Há também... um berço, com um bonequinho de madeira miniatura do Coringa (seria Scarface pintado?). Mas nada disso se compara a Sala do Altar que ela criou, que junta praticamente todos os elementos (menos o berço) mais um Coringa gigantesco.

Batman também não está na melhor fase: Ra's Al Ghul e Dr. Hugo Strange morreram, Talia Al Ghul foi assassinada, e a parte que o completava, o Coringa, também morreu. Atormentado pela culpa de não ter conseguido salvar os últimos dois e pela dúvida de todos quanto a própria honra, sendo chamado de assassino pelos capangas que despreza, encontramos um Batman rancoroso, bruto e raivoso. Ao jogar com ele percebemos mudanças no comportamento e na voz, no tratamento, antes jocoso com os criminosos, torna-se impaciente e violento.





Os desafios consistem em resgatar o Batman e deter Arlequina, utilizando os punhos e as pistas, além do modo detetive do Batman. Também temos que desviar dos snipers, desarmar bombas com tempo para explodir... A extensão não chega a trazer elementos extremamentes essenciais para a trama do jogo, mas dá mais base para um futuro desenvolvimento - e a Rocksteady não engana ninguém se disser que não fará um próximo jogo do morcego. Aguardemos (ansiosamente!) um anúncio.

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