Recheado
de efeitos especiais de qualidade e com muitas cenas rápidas que intensificam o
gênero do filme, Motoqueiro Fantasma 2:
Espírito de Vingança gera em algumas cenas do filme a sensação de termos
adentrado em histórias em quadrinhos, com um quase herói e seus poderes e
estilo quente.
Baseado em um HQ, o personagem surgiu em 1972
criado pelos escritores Roy Thomas e Gary Friedrich e pelo desenhista Mike
Ploog e teve sua primeira versão no cinema em 2007.
O
filme tem 95 minutos e discorre sobre Johnny Blaze – interpretado por Nicolas
Cage – que faz um pacto com o diabo para salvar a vida de seu pai.
Posteriormente, Johnny passa a ter poderes e incontrolavelmente age diante de algumas
situações. Transformado em uma caveira cheia de fogo por dentro e portando uma
corrente e sua moto, o herói aborda pessoas que fazem coisas ilícitas e com sua
fome por almas más, consome-as.
Em
algum momento o motoqueiro encontra um representante de uma seita da igreja que diz conhecer a forma de tirar a maldição
caso encontre e traga o filho do demônio. Na busca Johnny se junta a mãe e do
garoto e juntos vão enfrentar aquele
que busca pelo garotinho.
A atuação de Nicolas Cage não é ruim, mas ao
assistir o filme gera a impressão de incompatibilidade entre personagem/ator, talvez o problema não esteja neste fato, mas na passividade com que o personagem trata o assunto em torno de si, faltou envolver mais o público para que este pudesse criar expectativa, torcendo pelo desfecho.
Apesar de tantos efeitos bacanas e a atenção
que não se desprende do telespectador, este sai do cinema com a sensação de que
ainda falta... Há um problema no que diz respeito ao sentido/desfecho da
história, também faltou convencer o espectador de que algum mal pode acontecer
caso o objetivo do personagem não seja alcançado, tipo consequências, etc., mas
nem por isso o filme deixa de valer a pena.
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