19 de fev. de 2012

Critica: Motoqueiro Fantasma 2: Espírito de Vingança

Posted by Fátima Leite On 05:07 0 comentários



Recheado de efeitos especiais de qualidade e com muitas cenas rápidas que intensificam o gênero do filme, Motoqueiro Fantasma 2: Espírito de Vingança gera em algumas cenas do filme a sensação de termos adentrado em histórias em quadrinhos, com um quase herói e seus poderes e estilo quente.
Baseado em um HQ, o personagem surgiu em 1972 criado pelos escritores Roy Thomas e Gary Friedrich e pelo desenhista Mike Ploog e teve sua primeira versão no cinema em 2007.

O filme tem 95 minutos e discorre sobre Johnny Blaze – interpretado por Nicolas Cage – que faz um pacto com o diabo para salvar a vida de seu pai. Posteriormente, Johnny passa a ter poderes e incontrolavelmente age diante de algumas situações. Transformado em uma caveira cheia de fogo por dentro e portando uma corrente e sua moto, o herói aborda pessoas que fazem coisas ilícitas e com sua fome por almas más, consome-as.

Em algum momento o motoqueiro encontra um representante de uma seita da igreja  que diz conhecer a forma de tirar a maldição caso encontre e traga o filho do demônio. Na busca Johnny se junta a mãe e do garoto e juntos vão enfrentar aquele que busca pelo garotinho.

A atuação de Nicolas Cage não é ruim, mas ao assistir o filme gera a impressão de incompatibilidade entre personagem/ator, talvez o problema não esteja neste fato, mas na passividade com que o personagem trata o assunto em torno de si, faltou envolver mais o público para que este pudesse criar expectativa, torcendo pelo desfecho. 

Apesar de tantos efeitos bacanas e a atenção que não se desprende do telespectador, este sai do cinema com a sensação de que ainda falta... Há um problema no que diz respeito ao sentido/desfecho da história, também faltou convencer o espectador de que algum mal pode acontecer caso o objetivo do personagem não seja alcançado, tipo consequências, etc., mas nem por isso o filme deixa de valer a pena.




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