13 de fev. de 2012

Perdidos no espaço da TV: Supernatural - 1ª a 6ª temporada

Posted by Aline Guevara On 06:00 0 comentários

  A sétima temporada de Supernatural está passando nos EUA e já começou a ser exibida aqui no Brasil pelo canal Warner. O post apresentará uma recapitulação com comentários das temporadas da série de Dean e Sam Winchester, a partir da primeira temporada até a sexta. Cuidado, há spoilers sobre a história.

1ª temporada
Desde do início a série foi focada nos dois irmãos, mas a primeira temporada acaba de dedicando especialmente para Sam, os Winchester que nunca quis seguir os “negócios da família”: a caça à monstros sobrenaturais. Com um dos começos mais impressionantes da história da TV (matar a mãe dos meninos queimada no teto da casa não é pra qualquer um), a série segue acompanhando Dean e Sam enquanto eles ajudam as pessoas a se livrarem das  criaturas, enquanto tentam reencontrar o pai desaparecido e descobrir quem é o demônio que matou sua mãe. No quesito “criaturas”, entra tudo: fantasmas, vampiros, ceifadores, wendigos, demônios e toda uma gama de criaturas malignas. A temporada possui alguns episódios excepcionais, como Blood Mary (mais alguém teve vontade e ao mesmo tempo receio de dizer “Blood Mary” na frente do espelho?), Scarecrow, Faith, The Benders, Shadow, Something Wicked, Dead Man’s Blood e Devil’s Trap.



2ª temporada

Após um final empolgante na primeira temporada, a segunda retorna exatamente de onde a anterior parou: com o acidente em que se envolveram de carro Dean, Sam e o pai, John Winchester. Se a temporada anterior focou Sam, dessa vez é a vez do irmão mais velho ganhar destaque, em um capítulo que mexe com as emoções de Dean. Ao decorrer dos capítulos, a história vai se embrenhando na descoberta das habilidades de Sam e no plano que o demônio de olhos amarelos tem para ele, encerrando com um final chocante: Sam morre e Dean precisa vender sua alma a um demônio para trazer o irmão de volta. Se na primeira temporada o destaque vai para a criatividade dos casos a serem resolvidos pelos Winchester, esta sem dúvidas vai para a exploração maior do psicológico dos irmãos, que travam batalhas cada vez mais complexas, dificultando a escolha entre o “bem” e o “mal”. A temporada também tem excelentes episódios, com destaques para:  In my time of Dying, Everybody loves a clown, Bloodlust, Crossroad Blues, Croatoan, Tall Tales, Roadkill, What is and What Should Never Be e All Hell Breaks Loose.



3ª temporada
Essa temporada já começa com o drama de Dean, que está fadado a viver somente por mais um ano antes que o demônio cumpra sua parte no acordo firmado e leve sua alma ao inferno. Se os episódios cansam um pouco por focarem somente nos demônios e esquecerem das outras criaturas, eles acertam em trazer uma adversária a altura de substituir o terrível Azazel (o demônio dos olhos amarelos), Lilith e de inserir na trama a indecifrável demônio Ruby. Com um dos melhores finais de temporada da série, o encerramento da terceira deixa muita gente angustiada. Destaque para os episódios The Magnificent Seven, The Kids Are Alright, Bedtime Stories, Fresh Blood, Malleus Maleficarum, Dream a little dream of me, Ghostfacers (o grupo de caçadores de fantasmas ficaram tão famosos com os fãs que voltaram a dar as caras na série posteriormente) e No rest for the wicked.




4ª temporada

Se até o momento tínhamos visto muito dos demônios na série, é a vez dos anjos aparecerem. São eles e a presença de Deus (ou a falta dele...) que dão um grande acréscimo à trama, tornando-a a melhor temporada das quatro primeiras. Dean ressurge a partir das forças celestiais e a história vai se preparando para o maior embate que os Winchester presenciarão, o céu contra o inferno. Episódios de destaque: Lazarus rising, In the Beggining, Monster Movie, Yellow Fever (que tem o vídeo sensacional de Jensen Ackles cantando e fazendo performance de Eye of Tiger, do Survivor), It’s the Great Pumpkin Sam Winchester, I know what you did last summer, Heaven and Hell, The monster at the end of this book, The rapture, Lucifer Rising.




5ª temporada
A melhor temporada de Supernatural, sem dúvidas. Com o melhor vilão de todas as temporadas, o Lúcifer de Mark Pellegrino é assustador e sedutor no ponto certo. A tensão da série atinge seu ápice e os obstáculos que os irmãos Winchester são maiores do que nunca. É particularmente interessante ver Sam, essencialmente o “bonzinho” da trama desde o início, se envolver cada vez mais com o lado obscuro e com o demônio Ruby enquanto que Dean, o rebelde, abraça seu lado “angelical” e se envolve com o anjo Anna. Os melhores episódios: Sympathy for the devil, The end, Fallen Idols, The curious case of Dean Winchester, Changind Channels, The real Ghostbusters, Abandon all hope, Sam Interrupted, The Song Remains the same, Dead Men don’t wear plaid, 99 problems, Two minutes to midnight e Swan Song (percebam que metade da temporada está listada!).


6ª temporada
Ficou claro para os fãs que o final da quinta temporada seria um ótimo fechamento para a série. Até o criador do seriado, Eric Kripke, sabia disso e tentou finalizá-lo. A sexta temporada só veio para confirmar isso com ênfase e praticamente nos faz desistir da série de tão ruim que se tornou. Entre tantos vilões (os Alfas, Eve, Raphael e seu exército de anjos), não conseguiram encontrar um foco na trama e tudo ficou jogado, mal executado e previsível. A história do Sam-sem-alma foi de matar o mais indiferente de tédio e mesmo Castiel está chato. Diferente das temporadas anteriores é até difícil selecionar bons episódios entre tanta coisa ruim, mas merecem destaque: Weekend at Bobby’s (o dia a dia de Bobby é realmente ótimo e é o melhor episódio da temporada), Appointment in Samarra (apenas por causa da participação da Morte, sempre bem-vinda), The French Mistake e My heart will go on.



Depois do desastre da 6ª temporada, os produtores e roteiristas de Supernatural tentaram ajeitar as coisas na sétima. Será que deu certo? Fique ligado que em breve publicaremos uma resenha desta temporada.

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