3 de abr. de 2013

Crítica: G.I. Joe - Retaliação

Posted by Bueno Neto On 23:21 0 comentários



Heróis de brinquedos em um filme com ritmo e estilo de video game. Talvez não seja novidade para ninguém, mas não custa mencionar que os G.I. Joe vem de uma franquia lucrativa de brinquedos da Hasbro, assim como Transformes, e claro que com o sucesso dos robôs gigantes os velhos "Comandos em ação" (como ficou conhecido no Brasil nos anos 80) logo tiveram sua vez no cinema.

Na primeira tentativa de adaptar a linha de brinquedos para filme, em G.I. Joe: A Origem do Cobra, o sucesso não foi totalmente obtido. Os executivos do estúdio esperavam um novo Transformers, mas não foi tão bem sucedido assim, pois o filme ficou muito infantilizado e ouve uma sobrecarga de alívios cômicos.


Felizmente parece que aprenderam com seus erros. G.I. Joe - Retaliação leva um tom mais sério, apesar de momentos de ação tão fantásticos e irreais como se devia esperar deste tipo de filme e com alívios cômicos ainda existentes, porém mais comedidos.

A trama mostra que os G.I. Joes não estão somente lutando contra seu inimigo mortal, o Comandante Cobra; eles são forçados a lutar contra ameaças de dentro do governo que, seguindo o final do primeiro filme, é comandado pelo Cobra. Os G.I. Joes são desativados e resta aos poucos soldados remanescentes descobrirem o que realmente esta acontecendo e salvar o mundo.


Os ajustes feitos para agradar o público funcionaram e deixaram o filme realmente mais divertido. Está longe de ser um filme bom em técnica de filmagem e roteiro, mas agrada com seus momentos de ação, principalmente na parte dos ninjas. Um verdadeiro show e um espetáculo à parte. É dela que vem a melhor sequência de ação, uma luta nas montanhas geladas, com os personagens presos a cabos pendurados numa batalha recheada de efeitos. Inclusive é nessa parte que o 3D se torna um deleite para os olhos, pois em outras partes do filme poderia ser até dispensável.


Os vilões também agradam mais, realmente parecem ser mais sérios e terríveis. O excesso de personagens chega a incomodar, mas não é um ponto crítico do filme, todos têm um certo tempo de tela, exceto Bruce Willis, que realmente parece bem pouco. Mas sua participação é bem divertida, tanto na ação quanto na sua aparição inicial em sua residência; a cena que seu personagem, Joe, mostra sua casa, estamos vendo a verdadeira casa de Bruce Willis, que o ator disponibilizou paras filmagens.


O filme não tem grandes novidades, é mais um filme de ação genérico, porém a diversão é garantida com ação competente e roteiro razoável.

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