É em torno do mistério do desaparecimento de Harriet Vanger que se passa a trama escrita por Stieg Larsson, o livro Os homens que não amavam as mulheres, que conquistou milhares de pessoas. O primeiro título da trilogia pode até ser um pouco maçante, mas isso somente no início, porque ao virar as páginas o leitor se surpreende cada vez mais e não quer mais desgrudar dessa ficcção policial. Todo o suspense e mistério instiga o leitor a ler mais e mais. A obra é escrita de forma cativante e envolvente, e isso se estende até a última página.
O desaparecimento de Harriet move toda a história e envolve o jornalista Mikael Blomkvist, contratado por Henrik Vanger para descobrir o paradeiro da herdeira que depois de muitos anos ainda não se tem notícia do que pode ter ocorrido na época.
Como a suspeita é que alguém da família tenha cometido um crime no passado e assassinado a garota, Mikael passa a viver junto aos Vanger sob argumento de que irá escrever a história da família.
Ao começar a investigar e estudar os Vanger, Mikael descobre uma série de possíveis interessados no desaparecimento da garota e passa a ser ameaçado por meio de sinais, até se intensificarem as ameaças. Com isso, o jornalista passa a ver necessidade em agir rápido e detecta a importância de uma parceira que o ajude a obter maiores informações. É aqui que entra em cena Lisbeth Salander, uma hacker influente na resolução do mistério e importante para preservação da segurança do jornalista.
A nova parceria rende frutos e pouco a pouco provas são levantadas, o mistério vai se desfazendo e a história toda vai ganhando sentido. O interessante é como isso acontece. Larsson consegue preencher a trama com acontecimentos até o desfecho e quando o leitor acha que está chegando ao fim o mistério, vai sendo conduzido a uma nova perspectiva.
O livro é assim, cheio de surpresas que só se encerra no último ponto final, e termina com a compreensão de que não haveria título melhor para a história. Basta refletir para concordar.
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