1 de fev. de 2012

Das prateleiras: Peixe Grande e suas histórias maravilhosas

Posted by Thaís Colacino On 00:35 0 comentários



Peixe Grande foi lançado em 2003, e é provavelmente a obra mais colorida do diretor Tim Burton (até a chegada de Alice no País das Maravilhas, mas ainda assim, sem a peculiar marca gótica dele). O filme conta as várias histórias que Ed Bloom (interpretado marjoritariamente por Ewan McGregor) diz ter vivido, e conta ao filho, Will (Billy Crudup), que não acredita em nenhuma delas. 



O motivo da desconfiança do filho é clara: o pai diz ter conhecido uma bruxa, um gigante e gêmeas siamesas, ter trabalhado de graça em troca de um nome, ter enchido um enorme campo aberto com flores para a amada e conhecido uma pequena vila que hora estava habitada, hora não, entre muitas outras.



O filme pode não trazer os elementos sombrios tão presentes no portifólio de Burton (e nem trazem Johnny Depp, mas Helena está lá), mas conta com outro elemento que é visto em todos os filmes e até no livro que ele escreveu, O triste fim do pequeno menino ostra e outras histórias: a inocência e doçura em pequenos detalhes. As histórias são, sim, maravilhosas, e as cores fortes tornam tudo mais lúdico e fantasioso, mas nem por isso deixam de ser verdadeiras.


Ed exagerava? Provavelmente. Mas como ele mesmo fala, era grande demais para uma cidade pequena. Um peixe grande. Ed mostra que a vida é a maior aventura que existe. E a obra de Tim nos faz acreditar que pode ser extremamente bela.

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