Uma família à beira de um ataque de nervos... quem nunca passou por isso? Sim, isso acontece nas melhores famílias do Universo. Baseando-se em estereótipos que encontramos ao longo da vida, a trama Pequena Miss Sunshine (2006) mostra a conturbada vida de uma família demasiadamente estranha que embarca numa aventura em busca do sonho da pequena Olive (Abigail Breslin): participar de um competitivo concurso de beleza na Califórnia. Uma viagem cheia de emoção e autoconhecimento.
Richard Hoover (Greg Kinnear), o chefe da família, vive o paradoxo de ser um fracassado palestrante de autoajuda, que, com muito otimismo, tenta desesperadamente vender seu programa de nove etapas para o sucesso. Sua esposa, Sheryl (Toni Collette), além de muito sincera vez ou outra é surpreendida com os segredos excêntricos de seu irmão Frank (Steve Carell), um intelectual especializado em Proust com tendências suicidas. Para completar esse time nada convencional existe Dwayne (Paul Dano), um adolescente, leitor de Nietzsche que não fala uma palavra há nove meses devido ao voto de silêncio para entrar na Academia da Força Aérea e o desbocado avô (Alan Arkin), expulso recentemente da casa de repouso por consumo de heroína.
Mesmo com diálogos básicos a trama se desenvolve mais do que o esperado. A história é contada de forma leve e descontraída, e prende a atenção do público que logo no início é transportado para o campo da empatia, porque afinal todo mundo tem problemas familiares, e com isso se torna impossível não criar algum tipo de carisma pelos Hoovers. A viagem para o famoso concurso "Miss Sunshine" foi a oportunidade que a família teve para passar mais tempo junta, conhecer mais a si mesmo e aos outros.
Estreando no mundo cinematográfico, o casal de diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris realizaram um ótimo trabalho. Michael Ardnt ficou responsável pelo roteiro familiar, inserindo um ritmo que não deixa o espectador se cansar no decorrer da viagem feita pela tresloucada família. As atuações também estão impecáveis, um elenco muito bem escolhido. O destaque vai para a pequena Abigail Breslin, que transmitiu delicadeza e ingenuidade ao viver a garotinha "estranha" do colégio que também nutre o sonho de ser reconhecida pelo que é e não pela beleza exterior.
Pequena Miss Sunshine alcançou seu objetivo: impressionar e agradar o público do começo ao fim, além de tirar boas risadas dele mesmo em meio ao drama que movia a história. Uma grande crítica à competitividade e à obsessão para se encaixar nos padrões impostos pela sociedade. Não deixe de assistir!
Richard Hoover (Greg Kinnear), o chefe da família, vive o paradoxo de ser um fracassado palestrante de autoajuda, que, com muito otimismo, tenta desesperadamente vender seu programa de nove etapas para o sucesso. Sua esposa, Sheryl (Toni Collette), além de muito sincera vez ou outra é surpreendida com os segredos excêntricos de seu irmão Frank (Steve Carell), um intelectual especializado em Proust com tendências suicidas. Para completar esse time nada convencional existe Dwayne (Paul Dano), um adolescente, leitor de Nietzsche que não fala uma palavra há nove meses devido ao voto de silêncio para entrar na Academia da Força Aérea e o desbocado avô (Alan Arkin), expulso recentemente da casa de repouso por consumo de heroína.
Mesmo com diálogos básicos a trama se desenvolve mais do que o esperado. A história é contada de forma leve e descontraída, e prende a atenção do público que logo no início é transportado para o campo da empatia, porque afinal todo mundo tem problemas familiares, e com isso se torna impossível não criar algum tipo de carisma pelos Hoovers. A viagem para o famoso concurso "Miss Sunshine" foi a oportunidade que a família teve para passar mais tempo junta, conhecer mais a si mesmo e aos outros.
Estreando no mundo cinematográfico, o casal de diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris realizaram um ótimo trabalho. Michael Ardnt ficou responsável pelo roteiro familiar, inserindo um ritmo que não deixa o espectador se cansar no decorrer da viagem feita pela tresloucada família. As atuações também estão impecáveis, um elenco muito bem escolhido. O destaque vai para a pequena Abigail Breslin, que transmitiu delicadeza e ingenuidade ao viver a garotinha "estranha" do colégio que também nutre o sonho de ser reconhecida pelo que é e não pela beleza exterior.
Pequena Miss Sunshine alcançou seu objetivo: impressionar e agradar o público do começo ao fim, além de tirar boas risadas dele mesmo em meio ao drama que movia a história. Uma grande crítica à competitividade e à obsessão para se encaixar nos padrões impostos pela sociedade. Não deixe de assistir!
1 comentários:
Preciso assistir esse filme novamente... Acho que era muito mané pra assistir esse filme com esses olhos...
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