A Última Casa da Rua traz a mesma sensação de chegarmos a tal local: não tem para onde ir e queremos ir embora logo. Construído com clichês e argamassado com tentativas de reviravoltas, a falta de estrutura do roteiro e muitas atuações ruins fazem a casa cair (perdoem a piada, mas é para estar à altura do filme).
Na trama seguimos Elissa (Jennifer Lawrence) e sua mãe Sarah (Elizabeth Shue) que acabam de se mudar para uma nova cidade após o divórcio dos pais de Elissa e alugam uma casa com preço bem desvalorizado. O motivo do preço baixo é a casa ao lado da que compraram: um casal foi brutalmente assassinado pela perturbada filha de 13 anos, que sumiu após o crime. Os amigáveis vizinhos logo contam toda a história macabra. O curioso (ou nem tanto) é que o filho mais velho do casal assassinado, Ryan (Max Thieriot) ainda habita o local, e é recluso e classificado como esquisito por todos. E obviamente é com ele que Elissa faz amizade e até começa um romance.
Tentando misturar um quê de Crepúsculo (com a dificuldade de enturmar e os lamentos por garotos e que não acontece nada por uma boa parte do filme) e um pouco de Psicose (falhando miseravelmente), o filme pega emprestado aquele que parece ser o terror mundial: uma menina pré-adolescente com cabelos longos jogados na cara. Ah sim, os moradores acreditam que ela se afogou no lago do bosque e que agora reside lá. Lembrou algum filme? Pois é.
Infelizmente para os fãs do gênero que apreciam matanças e garotas semi-nuas perguntando se há alguém na casa, sinto informar que a bela Jennifer fica vestida, apesar da câmera focar diversas vezes em seu corpo e o roteiro transformar seu personagem inteligente em um que toma decisões imbecis (a começar por ter aceitado atuar nesse filme).
O filme todo é cheio de esteriótipos. Elissa e sua mãe têm problemas de relacionamento, há o rapaz cheio de segredos, a casa macabra com um porão, garoto mimado, a família disfuncional, uma menina desajustada, o policial legal que vai morrer rápido... Ah sim, e a menina assassina com o cabelo na cara. Enquanto Lawrence e Shue são talentosas demais para tal filme, os coadjuvantes não saem do lugar comum e pouco acrescentam para acreditarmos em qualquer história.
O filme todo é cheio de esteriótipos. Elissa e sua mãe têm problemas de relacionamento, há o rapaz cheio de segredos, a casa macabra com um porão, garoto mimado, a família disfuncional, uma menina desajustada, o policial legal que vai morrer rápido... Ah sim, e a menina assassina com o cabelo na cara. Enquanto Lawrence e Shue são talentosas demais para tal filme, os coadjuvantes não saem do lugar comum e pouco acrescentam para acreditarmos em qualquer história.
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